Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up <p><strong>Revista UniPaulistana</strong></p> <p><em>Revista UniPaulistana</em> publicada pelo Centro Universitário Paulistano - UniPaulistana é uma publicação digital e seu número inicial em dezembro de 2020.</p> <p>É um periódico que visa sua consolidação como uma publicação de referência no meio acadêmico-científico atendendo as áreas de atuação de seus cursos.</p> <p>Publicação de artigos inéditos, avaliados no sistema de avaliação duplo-cega. Todo o conteúdo é disponibilizado com acesso aberto. Revista UniPaulistana não pratica taxa de submissão e publicação de artigo.</p> <p>Revista voltada a professores e pesquisadores, disponibiliza seu acervo completo para toda comunidade acadêmico-científica, com acesso aberto, no site Unipaulistana.edu.br.</p> <p>Com periodicidade semestral, é publicada nos meses de dezembro e junho.</p> pt-BR Qua, 30 Out 2024 18:04:00 +0000 OJS 3.2.1.0 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 A Eternidade e o tempo em Santo Agostinho https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/28 <p>O objetivo deste artigo é refletir em torno da relação entre a eternidade e o tempo segundo o livro XI das Confissões. Para tanto, será necessário desenvolver uma linha de raciocínio que se desdobrará em duas partes. A primeira delas descreverá a separação entre a eternidade e a temporalidade através da criação <em>ex nihilo</em> do universo. De certo modo, não é inexato acrescentar que essa criação revela a forma pela qual a verdade da origem representa a origem da verdade. Já a segunda parte especificará a maneira pela qual existe um princípio de unificação entre a eternidade e a temporalidade no âmago da sua radical separação. Com efeito, esse princípio é o par <em>distentio animi-intentio. </em>Convém observar que o resultado desse processo é a compreensão do tempo como um vestígio de eternidade, ou melhor, como uma lembrança da relação de co-pertença entre a infinitude divina e a finitude humana.</p> André Christian Dalpicolo Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/28 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 A hipnose como prática complementar na terapia cognitivo-comportamental https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/34 <p>Este trabalho propõe a discussão sobre a relação entre terapia cognitivo-comportamental e as práticas complementares, em especial, a hipnose no contexto terapêutico. O reconhecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) das práticas integrativas e complementares em 2006, inclui a hipnose como um instrumento cientificamente reconhecido e validado, em consonância com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A hipnose foi reconhecida no ano de 2000 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) como recurso auxiliar para o profissional de psicologia. Foi utilizado neste estudo, o método qualitativo com base em levantamento de dados na literatura. Por efeito deste artigo, se pôde considerar que os trabalhos publicados sobre a hipnose e seus efeitos terapêuticos, em consonância com os princípios técnicos da terapia cognitivo-comportamental, demonstram sua eficácia, o que também se confirma pelo reconhecimento pela OMS e pelo SUS.</p> Paulo Madjaroff Filho Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/34 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 Apontamentos sobre mito, logos, religião e modernidade a partir de Franz Hinkelammert https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/30 <p>O presente artigo versa sobre a relação entre mito, Logos, religião e modernidade. Com o avanço do modo de produção capitalista no mundo, o pensamento mítico resiste à proposta da racionalidade da vida. Movido pela lógica do Logos – mas não exclusivamente -, a modernidade sustenta-se entre racionalidade e narrativas. É entendida como um labirinto, isto é, onde é possível entrar, mas é impossível sair senão através do auxílio de um fio condutor, o <em>fio de Ariadne. </em>Segundo Franz Hinkelammert (1931-2023), economista e filósofo alemão, a modernidade possui um mito fundador, o mito de que <em>Deus se fez humanidade, se fez ser humano. </em>Isto é, o ser humano possui agora condições de construir sua história, de humanizar-se ou não. Segue que o mito fundador está expresso claramente com o surgimento do cristianismo. Este, por sua vez, entra em crise com o Iluminismo, mas não se extingue. A religião, passa a ser observada com suspeita e o Capital a substitui gradativamente. Àquela pende aos interesses do <em>pharmakon – </em>entendido aqui como uma drogadição entorpecedora - burguês, estimulando aqueles que produzem as mercadorias a renunciar não somente à responsabilidade de alterar minimamente sua condição de classe, mas fazê-los pensar que o sistema é um <em>castigo que tem que aceitar</em>. Neste sentido, o labirinto atual pode ser classificado como uma barbárie civilizada. Possui um Logos civilizatório, um mito fundador. Ambos, sob o jugo do Capital.</p> Vlademir Lucio Ramos Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/30 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 As Contribuições das inteligências múltiplas no contexto escolar https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/35 <p>Este artigo propõe-se compreender a relevância da Teoria das Inteligências Múltiplas, no sentido de ampliar a visão sobre essa faculdade e ainda contribuir para o desenvolvimento e formação dos alunos da Educação Básica. Por meio de pesquisa bibliográfica, apresenta-se o conceito de inteligência, sua pluralidade e evolução, e estratégias para trabalhá-las em sala de aula. Assim, evidencia-se com este estudo, como essa teoria pode auxiliar tanto na prática pedagógica enriquecendo-a, quanto na aprendizagem discente estimulando-a.</p> Thaís Mota Diniz Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/35 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 Atuação da psicologia na equipe multiprofissional em cuidados paliativos https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/33 <p>Os cuidados paliativos tiveram Cicely Saunders como sua precursora, evidenciando a necessidade em proporcionar cuidados integrais em saúde, esse princípio reafirma a importância da atuação conjunta de diferentes especialidades com o objetivo de proporcionar suporte adequado ao paciente e a família, nesse sentido a psicologia pode proporcionar uma avaliação e diagnóstico de aspectos subjetivos que podem impactar no processo de cuidados durante o curso do adoecimento, morte e luto. Identificar na literatura a produção científica acerca da relevância na atuação da psicologia na equipe multiprofissional em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo de revisão narrativa realizado no decorrer do mês de Julho de 2021 nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIELO e PePSIC. Foram selecionados 21 artigos em consonância com o tema publicados no período 2001-2021 que evidenciam as principais intervenções realizadas pela especialidade de psicologia, bem como a sua colaboração e os principais desafios na rotina de atuação em cuidados paliativos. Observou-se na maior parte dos casos que a demanda psicológica é identificada pelas demais especialidades não ocorrendo a oferta espontânea, e que mesmo com a ausência de abordagens específicas para cuidados paliativos, a atuação do psicólogo proporcionou melhor controle de sintomas e suporte adequado ao paciente, família e a equipe.</p> Luciano da Silva Buiati Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/33 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 Navegação autônoma por robôs com base em mapeamento e tecnologia de aprendizado https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/37 <p>Nos últimos anos, tem havido grande interesse em pesquisas de automação por meio de sistemas robóticos. O objetivo deste trabalho é explorar a navegação autônoma do robô com base em movimentos, localização e navegação para entender como o robô navega para desenvolver o que foi programado. Robôs autônomos fazem parte de uma classe de robôs que possuem mecanismos que lhes permitem mover-se autonomamente no ambiente. Para que os robôs tenham navegação autônoma, é necessário planejar rotas. O plano inclui restrições baseadas na navegação imposta. Para que o robô se mova no ambiente, é necessário inserir um mapa nele para que ele possa localizar e navegar no ambiente. A posição na robótica é o assunto de estudar técnicas precisas para identificar a posição do robô, ou seja, ele geralmente tenta identificar sua pose da maneira mais precisa possível. Durante o movimento do robô, ele deve ser capaz de se mover, evitar colisões com obstáculos e escolher um caminho apropriado. Portanto, é necessário definir uma trajetória, tentar conhecer sua localização e traçar um mapa ambiental para planejar o caminho. Conclui-se que sem isso o robô não teria rumo e não poderia realizar aquilo que foi programado para fazer.</p> Gustavo Molina Figueiredo Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/37 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 O Impacto da integração do ensino da computação na prática pedagógica https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/38 <p>O avanço da tecnologia provocou mudanças importantes no mundo, inclusive no campo da Educação, trazendo boas ideias para melhorar o ensino e a aprendizagem. O ensino da Computação também passou por mudanças significativas nos seus esforços para garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, conectando-se com a tecnologia de cada época e adaptando-se às necessidades de cada geração. A crescente cultura digital na vida cotidiana das pessoas tem influenciado a forma como os indivíduos aprendem, discutem informações, participam em grupos e partilham informações. Ao mesmo tempo, a forma como os alunos se comunica na sala de aula também está a mudar à medida que têm acesso aos meios digitais.</p> Gustavo Molina Figueiredo Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/38 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 O modelo da empresa flexível à luz da subjetividade, da agência e do espaço social https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/29 <p>Este artigo tem como objetivo mostrar como as empresas (firmas) se adaptaram às mudanças impostas pelo processo de globalização e seus reflexos no ambiente interno das organizações, levando-se em conta os conceitos da sociologia de subjetividade, de agência e de espaço social. A construção do artigo se inicia com uma breve contextualização do processo de globalização recente (década de 1990) mostrando, superficialmente, a transição do modelo de massa para o modelo flexível. Num segundo momento, são abordados os conceitos de subjetividade, imagem e agência e como eles estão interconectados com a estratégia, a tomada de decisão e com a relação de poder nas empresas. Posteriormente, conceitua-se espaço social e como ele aparece dentro de uma firma do modelo fordista e do modelo toyotista e suas interligações com a agência e o poder. Por último, usa-se estes conceitos para traçar um perfil organizacional do modelo flexível de firma.</p> Antonio Carlos Marques Valente Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/29 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000 Tendências educacionais e o papel do professor https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/32 <p>O presente trabalho aborda a questão das novas tendências educacionais, desafios impostos, sua utilização pedagógica e o papel do docente nesse novo cenário. Busca também, verificar, demonstrar, identificar e discutir a importância e os benefícios na utilização de dessas novas tendências, trazendo o desafio que é para o professor incorporar esses novos conceitos em suas aulas, devido em muitos casos, à dificuldade de aceitação e capacitação dos mesmos e das instituições de ensino, bem como a perda de foco do aluno quando não devidamente orientado nesses novos ambientes. Nesse caso, a utilização dessas novas tendências educacionais como por exemplo o <em>Blended Learning</em>, <em>flipped classroom</em> e o <em>adaptive learning</em> podem, se aplicados de forma indevida ou sem planejamento, trazer mais ônus do que bônus, a aprendizagem do discente. O trabalho indaga se deve haver uma correlação entre alunos, professores e instituições de ensino para que haja sucesso na utilização dessas novas tendências. Outro ponto a ser abordado é sobre a influência e mudança de parâmetros nos processos metodológicos do ensino, mostrando qual o papel do docente em meio essa transição, e como este docente e seus métodos se transformam, conforme adentram nesta nova realidade. Pois com os novos métodos de aprendizagem a partir do avanço tecnológico e da digitalização global, a estrutura educacional de aprendizagem também se transforma, buscando adequar essas metodologias, às necessidades específicas do discente, em um processo colaborativo, analisando e trabalhando cada um de forma individualizada.</p> Fábio Eduardo dos Santos Copyright (c) 2024 Revista UniPaulistana https://www.revistaunipaulistana.com.br/index.php/up/article/view/32 Qua, 30 Out 2024 00:00:00 +0000